domingo, 1 de agosto de 2010


Epitáfio. Logo mais escrevo o meu.
O mundo tem estado tão moribundo.
Lamentável. A cada um cabe as decepções e os grandes amores, não quero acaso algum que me proteja e quero andar preparada para os tiros da juventude, essa juventudo velha e sem planos. Não vou chorar por não ter visto o pôr-do-sol.
Bom dia crianças, o mundo precisa de luta, o mundo está cheio de putas, vamos espreguiçar estalar os dedos e choramingar menos, é hora de agir e não achar que realmente as cores se deram por si.
Eu gostaria de aplaudir, irônicamente e sem desdenhar a inutilidade pessoal de cada um que eu assisto da minha janela.
Uma paranóia constante e um desgosto cheirando à necrotério.
A humanidade fede à hipocrisia.

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